o espaço cabe.
coube entre as [janelas]
da jardinaria
(a chapelaria
dos olhos).
coube entre
os cabelos
os dedos.
os espaços.
o espaço
recheou
os módulos
as coxas
o pão.
a equação.
como somos
XespaçoYespaçoZ
o espaço do ventre
da genética
coube no
umbigo
da poética
(não a aristotélica
cabeceira
mas a megapixel
da galáxia)
ca tas tro fis mos
que deram origem
à origem
couberam
e
cabem
no espaço de uma teoria
tão
ou
mais
ca-tas-tró-fi-ca
que-a-própria
pá lavra.
. . .
o é seresta
eco espaço às
no do e s t r e l a s
vácuo
onde a cadência
é o espaço
entre o frisson
e o sacro
e o frisson
é o que mora
entre os objetos
de encaixe
(é como segurar
uma banana
entre as mãos).
Amo me perder (e me encontrar) nesses poemas.
ResponderExcluirFlores.
Fiquei imensamente triste ao ver que você não posta mais em seu blog há tempos. Traga de volta os versos tão singelos que aqui me prendem.
ResponderExcluirmeu amor... volta pra gente... saudade eterna...
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